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18 de outubro de 2021

PDG sai da recuperação judicial após quatro anos

por CCHDC

Reestruturação do passivo da incorporadora ficou acima de R$ 5,3 bilhões

A recuperação judicial da PDG Realty foi encerrada ontem, conforme sentença do juízo da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais da Comarca da Capital de São Paulo. Houve entendimento de que a PDG cumpriu todas as obrigações previstas no plano de recuperação judicial.

A incorporadora pediu ajuizamento de sua reestruturação em fevereiro de 2017. Em junho, levou à Justiça 38 planos de recuperação. O plano principal incluía a controladora e a maior parte das 512 sociedades de propósito específico (SPEs) que foram à Justiça. Cada um dos 37 planos individuais destinou-se a um empreendimento com patrimônio de afetação. O formato proposto suscitou discussões entre credores, e acabou sendo revisto.

No fim de 2017, foi aprovado o plano de recuperação, abrangendo 20 mil credores e valor superior a R$ 4,6 bilhões. Ao final do processo, a reestruturação do passivo ficou acima de R$ 5,3 bilhões, e o número de credores superou 22 mil.

Os créditos ainda não quitados ainda estão sujeitos aos efeitos do plano de recuperação. “Com o equacionamento econômico-financeiro do Grupo PDG, as companhias voltam-se ao desenvolvimento e expansão de suas atividades”, informou a PDG.

Em abril, em entrevista ao Valor, o presidente da PDG, Augusto Reis, disse ter expectativa que a companhia saísse da recuperação judicial ainda neste ano. “A maior parte das obrigações já foi cumprida”, afirmou na ocasião.

Reis disse ainda que a PDG teria um lançamento, no segundo semestre, no bairro do Tatuapé, na capital paulista. A companhia, que chegou a ser a maior incorporadora brasileira em 2011, não apresenta projetos ao mercado desde o primeiro trimestre de 2015.

Foi justamente em agosto de 2015 que a PDG deu início à reestruturação de suas dívidas. Em novembro de 2016, a companhia anunciou a contratação da RK Partners, de Ricardo Knoepfelmacher, para dar suporte à reestruturação e substituiu os administradores legais.

 

Fonte: Valor Econômico

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